In Medias Res: Escolhemos o Barbarismo

Ruan Bessa
2 min readJan 19, 2021

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Peter Leithart
Tradução e Revisão: Ruan Bessa

Sexta-feira é o Dia Nacional da Sacralidade da Vida Humana. É um lembrete saudável de para que serve o poder político e de como o pervertemos completamente.

O aborto não é um problema entre outros. Como observou o falecido Robert Jenson, ele marca a linha entre a civilização e a barbárie.

O aborto legalizado entrega o poder de matar nas mãos de indivíduos. Permite às partes mais interessadas eliminar inconveniências e obstáculos, mesmo que esses obstáculos sejam outros seres humanos.

O aborto legalizado dá aos adultos permissão para atacar os membros mais indefesos e vulneráveis ​​de nossa sociedade.

O aborto legalizado é uma cunha legal que justifica outros horrores — eutanásia, engenharia eugênica, o comércio macabro de tecido humano.

Desde 1973, 60 milhões de bebês em gestação foram mortos nos Estados Unidos. O número anual de abortos tem diminuído desde a década de 1990, mas ainda massacramos centenas de milhares todos os anos.

Aquele que fez ouvido, não ouve? Aquele que formou o olho, não vê? Aquele que tricota fetos no ventre de suas mães, não vai vingar? Deus não é zombado. Escolhemos a barbárie. Nosso maior perigo é que Ele concede nos.

Peter Leithart é presidente do Instituto Theopolis em Birmingham, Alabama. Seus livros mais recente em português são Em Defesa de Constantino e Vestígios da Trindade ambos pela Editora Monergismo.

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Ruan Bessa

“Fim? Não, a jornada não acaba aqui… A cortina cinza deste mundo se enrola e tudo se transforma em vidro prata. E aí você vê…” Gandalf