In Medias Res: Escolhemos o Barbarismo
Peter Leithart
Tradução e Revisão: Ruan Bessa
Sexta-feira é o Dia Nacional da Sacralidade da Vida Humana. É um lembrete saudável de para que serve o poder político e de como o pervertemos completamente.
O aborto não é um problema entre outros. Como observou o falecido Robert Jenson, ele marca a linha entre a civilização e a barbárie.
O aborto legalizado entrega o poder de matar nas mãos de indivíduos. Permite às partes mais interessadas eliminar inconveniências e obstáculos, mesmo que esses obstáculos sejam outros seres humanos.
O aborto legalizado dá aos adultos permissão para atacar os membros mais indefesos e vulneráveis de nossa sociedade.
O aborto legalizado é uma cunha legal que justifica outros horrores — eutanásia, engenharia eugênica, o comércio macabro de tecido humano.
Desde 1973, 60 milhões de bebês em gestação foram mortos nos Estados Unidos. O número anual de abortos tem diminuído desde a década de 1990, mas ainda massacramos centenas de milhares todos os anos.
Aquele que fez ouvido, não ouve? Aquele que formou o olho, não vê? Aquele que tricota fetos no ventre de suas mães, não vai vingar? Deus não é zombado. Escolhemos a barbárie. Nosso maior perigo é que Ele concede nos.
Peter Leithart é presidente do Instituto Theopolis em Birmingham, Alabama. Seus livros mais recente em português são Em Defesa de Constantino e Vestígios da Trindade ambos pela Editora Monergismo.